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Perto de Ti Jesus

Perto de Ti Jesus

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Catequese da Infância e Adolescência - Paróquia da Sagrada Família - Praia da Barra .

29
Fev08

IV SEMANA DA QUARESMA

catequesebarra

 

 

 

 

 

 

 

Missão

 

 

Actividades: 

1.     Ler o evangelho

2.     Realizar as actividades propostas
3.     Escrever compromisso e realizá-lo durante a semana.
4.     Desenhar a mão em cartolina na cor correspondente à semana
     (ou pintá-la).

     Campanha Solidária: Roupa / alimentos

 

Recebes esta semana:  fita azul

 

  

 

Intenção  de Oração:

 

Rezemos por todos os povos e por todos os que se assumem como

colaboradores  da Missão de Deus no Mundo.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
 
Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Jesus cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lama que pôs nos olhos do cego.
Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à piscina de Siloé.» Ele foi, lavou-se e ficou a ver.
Entretanto as pessoas perguntavam: «Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é.
É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu». Perguntaram-lhe então: «Como foi que se abriram os teus olhos?». Ele respondeu: Esse homem que se chama Jesus, fez um pouco de lama que me pôs nos olhos e disse-me: “Vai lavar-te à piscina de Siloé”. Eu fui, lavei-me e comecei a ver». Perguntaram-lhe ainda: «Onde está Ele?». O homem respondeu: «Não sei». Chamaram então os pais dele e perguntaram-lhes: «É este o vosso filho? É verdade que nasceu cego? Como é que agora vê?». Os pais responderam: «Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego; mas não sabemos como é que ele agora vê, nem sabemos quem lhe abriu os olhos. Ele já tem idade para responder. Perguntem-lhe».
- «O que te fez Ele? Como te abriu os olhos?» O homem disse: Eu já disse, porque é que vocês querem ouvir o mesmo outra vez? «Mas de onde é que Ele vem?».O homem respondeu-lhes: «Eu acho que Ele só pode vir de Deus».
Eles ficaram zangados e expulsaram-no. Jesus soube que o tinham expulsado e,encontrando-o disse-lhe. «Tu acreditas no filho de Deus? Já O viste, sou eu» O homem ajoelhou-se diante de Jesus e disse:
«Eu creio, Senhor».
21
Fev08

III SEMANA DA QUARESMA - FESTA DA PALAVRA

catequesebarra

 

 

 

 

No passado sábado, dia 23, quinze crianças do 4º ano de catequese fizeram a “Festa da Palavra”.
Estas crianças  tiveram todos uma participação   activa na missa para sentirem e viverem mais intensamente mais uma etapa na sua vida de cristãos.
Participaram nas leituras, no rito do perdão, na homilia e na apresentação dos dons, 
cantaram o salmo e  encenaram o evangelho.
Os pais levaram a “Palavra de Deus ” ao altar no inicio da celebração.
No momento da Pós Comunhão , cada criança foi chamada, para receberem um a um a sua Bíblia.
Em redor do Altar, comprometeram-se a continuar a caminhada catequética, cantando:
 
 “A Vossa  Palavra, Senhor, é luz dos  meus caminhos”.
 
 

 

 

 Evangelização
 
 Actividades:

1.     Ler o evangelho

2.     Realizar as actividades propostas
3.     Escrever compromisso e realizá-lo durante a semana.
4.     Desenhar a mão em cartolina na cor correspondente à semana
     (ou pintá-la).
 
Campanha Solidária: Livros

 Recebes esta semana a fita amarela.

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Jesus chegou a uma cidade da Samaria que se chamava Sicar. Estava cansado e sentou-se à beira de um poço.

Entretanto veio uma mulher para tirar água do poço. Jesus disse à mulher: Dá-me de beber.

A mulher respondeu: Como é que tu que és doutra terra me pedes de beber sendo eu Samaritana?

Jesus disse:

«Se tu soubesses quem Eu sou Tu é que me pedias água eu dava-te água viva.»

Respondeu-lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde, e o poço é fundo: donde te vem a água viva?

Disse-lhe Jesus: «todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede porque dura para sempre». «Senhor, - suplicou a mulher - dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la todos os dias». A mulher deixou a bilha, correu à cidade e contou a todos que tinha visto Jesus. Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus e pediram-Lhe que ficasse lá dois dias. Eles gostaram de o conhecer e no fim diziam à Samaritana:

- «Já não é porque tu nos disseste que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Jesus é o Salvador do mundo». 

Intenção  de Oração:

 

Agradeçamos ao Senhor por aqueles que O seguem e não têm medo de espalhar a Sua Palavra e Evangelizar em Seu Nome.

14
Fev08

II SEMANA DA QUARESMA - FESTA DA ALIANÇA

catequesebarra

 

Parabéns

por esta bela etapa!

 

 

 

 

SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA:

 

 

LIBERDADE

  

Catequese da Infância
 
    Símbolo: Mundo

  Actividades:

1.     Ler o evangelho

2.     Realizar as actividades propostas
3.     Escrever compromisso e realizá-lo durante a semana.
4.     Desenhar a mão em cartolina na cor correspondente à semana
     (ou pintá-la).
 
Recebes esta semana a fita verde.
 
Campanha Solidária: Material escolar
 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e levou-os só a eles a um monte

muito alto para rezar.

Enquanto rezavam Jesus ficou com o rosto diferente, brilhava como o Sol

e as suas roupas tornaram-se brancas como a Luz. Vieram do Céu dois amigos

de Deus: Moisés e Elias. Pedro disse a Jesus:

«Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas:

uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.»

Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, 

e saiu uma voz da nuvem, que disse:

«Este é o meu Filho muito amado,no qual pus todo o meu amor.

Oiçam-no.»

Ao ouvirem isto, os discípulos caíram por terra, muito assustados.

Jesus tocou-lhes, dizendo: Levantem-se e não tenham medo».

Levantando os olhos, os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém.

 

 

  

Intenção  de Oração:

Rezemos a Deus para que nos permita sermos mais humanos

e mais capazes de ajudar o nosso próximo.

13
Fev08

Concerto de órgão na igreja da Praia da Barra

catequesebarra

 

 

  

No próximo sábado, dia 16 de Fevereiro, pelas 21h30, irá realizar-se um concerto de órgão na igreja da Praia da Barra, pelo organista António Mota.
O programa inclui obras de Bach (“Sinfonia” da 29ª cantata “Wir danken dir, Gott”; “Fantasia em dó menor”), Gigout (“Scherzo”), Brahms (“Herzlich tut mich verlangen”, op. 122 nº 10), Mendelssohn (“Sonata em fá menor”, op. 65 n.º1) e Messiaen: (“Dipty-que”).
Entrada livre.

09
Fev08

semana 1 - Em Cristo Ressuscitado, vida nova para todos!

catequesebarra

 

 

 

 

 

Primeira Semana da Quaresma:

HUMANISMO

 

 

 

Catequese da Infância
    Símbolo:

Mundo a colocar na Igreja

  

 

Cada criança recebeu  um livro, com várias actividades e objectivos a cumprir,

(durante cada semana da quaresma) que deverão ser vividos como presentes

a oferecer a Jesus para a sua vida nova

Sempre que a criança atinja os objectivos propostos receberá uma fita da cor 

correspondente à semana.

No dia da Via Sacra, as crianças oferecerão as mãos(que foram fazendo ao longo das  semanas) a Jesus Ressuscitado, como presente que é símbolo do seu amor a Jesus.

 Actividades:

1.     Ler o evangelho

2.     Realizar as actividades propostas
3.     Escrever compromisso e realizá-lo durante a semana.
4.     Desenhar a mão em cartolina na cor correspondente à semana
     (ou pintá-la).
 
recebes esta semana a fita vermelha.
 
 
 
 Campanha Solidária: Material escolar
 

 

                

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
 
Jesus foi baptizado por João Baptista. Naquele dia, o céu abriu-se e ele ouviu Deus seu Pai dizer-lhe. «Tu és o meu filho muito amado.»
Espírito de Deus indicou Jesus para ele ir para o deserto.
Durante quarenta dias, Jesus ficou no deserto sem comer.
Jesus teve fome e o diabo disse-lhe:
«Se tu és o Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães.»
Mas Jesus respondeu: «Está escrito: “Nem só de pão vive o homem mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus”.»
Então o diabo levou Jesus à parte mais alta do templo. Ele disse a Jesus:
«Se tu és o Filho de Deus, atira-te daqui a baixo! Deus vai-te salvar!»
Mas Jesus respondeu: «Está escrito: Tu não deves tentar o Senhor teu Deus.»
O diabo levou Jesus a um monte muito alto para que Ele visse muitas terras e disse-lhe: «Dou-te tudo isto se tu me adorares».
Jesus respondeu: Vai-te Satanás, porque está escrito:
Só adorarás ao Senhor teu Deus.»
Como o diabo não sabia mais como tentar Jesus, afastou-se e disse que voltaria mais tarde..
 
 
 
Intenção de Oração:
Rezemos ao Senhor para que nos dê a sensibilidade e a sabedoria do equilíbrio, na forma como nos relacionamos com os outros, com os bens, com os dons que pôs ao nosso dispor, com o mundo que quer que ajudemos a construir. Peçamos que nos dê a graça de estarmos sempre disponíveis no servir, alegres na solidariedade, prontos na dificuldade.

 


 
Fonte: Adaptação à Caminhada Quaresma 2008 - Diocese de Aveiro
(Secretariados de Catequese da Infância e Adolescência e da
Pastoral Juvenil e Vocacional)
05
Fev08

Abertas as inscrições para o Retiro de Catequistas

catequesebarra

 

 

 

 

 
 
Nos dias 16 e 17 de Fevereiro, haverá um retiro aberto a todos os catequistas, animadores de jovens... O local será no Seminário de Aveiro.

O retiro propriamente dito será gratuito, cada participante terá apenas que pagar ao Seminário de Aveiro os custos referentes à estadia e refeições que consumir. Que não seja pela questão económica que se deixe de participar.

A data limite de inscrições – junto da  Coordenadora ou do pároco – é dia 10 de Fevereiro.

Sabemos como é importante parar para reflectir. “Todos os anos, a Quaresma oferece-nos uma providencial ocasião para aprofundar o sentido e o valor do nosso ser de cristãos, e estimula-nos a redescobrir a misericórdia de Deus a fim de nos tornarmos, por nossa vez, mais misericordiosos para com os irmãos.” Tal afirma o Papa Bento XVI na sua Mensagem para a Quaresma deste ano.

Rezar a vida é sempre o fundamento essencial para qualquer serviço em Igreja.
 
 
05
Fev08

Festa das Bem Aventuranças

catequesebarra

  

Na caminhada do 7º ano de catequese surge a Festa das Bem Aventuranças. No passado Sábado, dia 2, na nossa Paróquia, durante a Eucaristia, os adolescentes do 7º ano, seus pais, familiares e catequistas, “subiram ao monte” com Jesus – O “Novo Moisés” – sentaram-se à Sua volta, fitaram N’Ele os seus olhares e receberam, do Pe. Paulo Cruz, o “programa das Bem Aventuranças”. Um programa para se ser bom, solidário, construtor de paz, verdadeiro amigo… que proposta tão bonita esta que Jesus nos deixou. Bem aventurados seremos se entrarmos nesta “onda”… Procuremos, agora, apoiar estes adolescentes neste seu compromisso.

03
Fev08

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma de 2008

catequesebarra

 

 

 

«Cristo fez-Se pobre por vós»

 

 

 

 Queridos irmãos e irmãs!

 

1. Todos os anos, a Quaresma oferece-nos uma providencial ocasião para aprofundar o sentido e o valor do nosso ser de cristãos, e estimula-nos a redescobrir a misericórdia de Deus a fim de nos tornarmos, por nossa vez, mais misericordiosos para com os irmãos. No tempo quaresmal, a Igreja tem o cuidado de propor alguns compromissos específicos que ajudem, concretamente, os fiéis neste processo de renovação interior: tais são a oração, o jejum e a esmola. Este ano, na habitual Mensagem quaresmal, desejo deter-me sobre a prática da esmola, que representa uma forma concreta de socorrer quem se encontra em necessidade e, ao mesmo tempo, uma prática ascética para se libertar da afeição aos bens terrenos. Jesus declara, de maneira peremptória, quão forte é a atracção das riquezas materiais e como deve ser clara a nossa decisão de não as idolatrar, quando afirma: «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Lc 16, 13). A esmola ajuda-nos a vencer esta incessante tentação, educando-nos para ir ao encontro das necessidades do próximo e partilhar com os outros aquilo que, por bondade divina, possuímos. Tal é a finalidade das colectas especiais para os pobres, que são promovidas em muitas partes do mundo durante a Quaresma. Desta forma, a purificação interior é corroborada por um gesto de comunhão eclesial, como acontecia já na Igreja primitiva. São Paulo fala disto mesmo quando, nas suas Cartas, se refere à colecta para a comunidade de Jerusalém (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27).

 

2. Segundo o ensinamento evangélico, não somos proprietários mas administradores dos bens que possuímos: assim, estes não devem ser considerados propriedade exclusiva, mas meios através dos quais o Senhor chama cada um de nós a fazer-se intermediário da sua providência junto do próximo. Como recorda o Catecismo da Igreja Católica, os bens materiais possuem um valor social, exigido pelo princípio do seu destino universal (cf. n. 2403).

 

É evidente, no Evangelho, a admoestação que Jesus faz a quem possui e usa só para si as riquezas terrenas. À vista das multidões carentes de tudo, que passam fome, adquirem o tom de forte reprovação estas palavras de São João: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?» (1 Jo 3, 17). Entretanto, este apelo à partilha ressoa, com maior eloquência, nos Países cuja população é composta, na sua maioria, por cristãos, porque é ainda mais grave a sua responsabilidade face às multidões que penam na indigência e no abandono. Socorrê-las é um dever de justiça, ainda antes de ser um gesto de caridade.

 

3. O Evangelho ressalta uma característica típica da esmola cristã: deve ficar escondida. «Que a tua mão esquerda não saiba o que fez a direita», diz Jesus, «a fim de que a tua esmola permaneça em segredo» (Mt 6, 3-4). E, pouco antes, tinha dito que não devemos vangloriar-nos das nossas boas acções, para não corrermos o risco de ficar privados da recompensa celeste (cf. Mt 6, 1-2). A preocupação do discípulo é que tudo seja para a maior glória de Deus. Jesus admoesta: «Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai que está nos Céus» (Mt 5, 16). Portanto, tudo deve ser realizado para glória de Deus, e não nossa. Queridos irmãos e irmãs, que esta consciência acompanhe cada gesto de ajuda ao próximo evitando que se transforme num meio nos pormos em destaque. Se, ao praticarmos uma boa acção, não tivermos como finalidade a glória de Deus e o verdadeiro bem dos irmãos, mas visarmos antes uma compensação de interesse pessoal ou simplesmente de louvor, colocamo-nos fora da lógica evangélica. Na moderna sociedade da imagem, é preciso redobrar de atenção, dado que esta tentação é frequente. A esmola evangélica não é simples filantropia: trata-se antes de uma expressão concreta da caridade, virtude teologal que exige a conversão interior ao amor de Deus e dos irmãos, à imitação de Jesus Cristo, que, ao morrer na cruz, Se entregou totalmente por nós. Como não agradecer a Deus por tantas pessoas que no silêncio, longe dos reflectores da sociedade mediática, realizam com este espírito generosas acções de apoio ao próximo em dificuldade? De pouco serve dar os próprios bens aos outros, se o coração se ensoberbece com isso: tal é o motivo por que não procura um reconhecimento humano para as obras de misericórdia realizadas quem sabe que Deus «vê no segredo» e no segredo recompensará.

 

4. Convidando-nos a ver a esmola com um olhar mais profundo que transcenda a dimensão meramente material, a Escritura ensina-nos que há mais alegria em dar do que em receber (cf. Act 20, 35). Quando agimos com amor, exprimimos a verdade do nosso ser: de facto, fomos criados a fim de vivermos não para nós próprios, mas para Deus e para os irmãos (cf. 2 Cor 5, 15). Todas as vezes que por amor de Deus partilhamos os nossos bens com o próximo necessitado, experimentamos que a plenitude de vida provém do amor e tudo nos retorna como bênção sob forma de paz, satisfação interior e alegria. O Pai celeste recompensa as nossas esmolas com a sua alegria. Mais ainda: São Pedro cita, entre os frutos espirituais da esmola, o perdão dos pecados. «A caridade – escreve ele – cobre a multidão dos pecados» (1 Pd 4, 8). Como se repete com frequência na liturgia quaresmal, Deus oferece-nos, a nós pecadores, a possibilidade de sermos perdoados. O facto de partilhar com os pobres o que possuímos, predispõe-nos para recebermos tal dom. Penso, neste momento, em quantos experimentam o peso do mal praticado e, por isso mesmo, se sentem longe de Deus, receosos e quase incapazes de recorrer a Ele. A esmola, aproximando-nos dos outros, aproxima-nos de Deus também e pode tornar-se instrumento de autêntica conversão e reconciliação com Ele e com os irmãos.

 

5. A esmola educa para a generosidade do amor. São José Bento Cottolengo costumava recomendar: «Nunca conteis as moedas que dais, porque eu sempre digo: se ao dar a esmola a mão esquerda não há de saber o que faz a direita, também a direita não deve saber ela mesma o que faz » (Detti e pensieri, Edilibri, n. 201). A este propósito, é muito significativo o episódio evangélico da viúva que, da sua pobreza, lança no tesouro do templo «tudo o que tinha para viver» (Mc 12, 44). A sua pequena e insignificante moeda tornou-se um símbolo eloquente: esta viúva dá a Deus não o supérfluo, não tanto o que tem como sobretudo aquilo que é; entrega-se totalmente a si mesma.

 

Este episódio comovedor está inserido na descrição dos dias que precedem imediatamente a paixão e morte de Jesus, o Qual, como observa São Paulo, fez-Se pobre para nos enriquecer pela sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9); entregou-Se totalmente por nós. A Quaresma, nomeadamente através da prática da esmola, impele-nos a seguir o seu exemplo. Na sua escola, podemos aprender a fazer da nossa vida um dom total; imitando-O, conseguimos tornar-nos disponíveis para dar não tanto algo do que possuímos, mas darmo-nos a nós próprios. Não se resume porventura todo o Evangelho no único mandamento da caridade? A prática quaresmal da esmola torna-se, portanto, um meio para aprofundar a nossa vocação cristã. Quando se oferece gratuitamente a si mesmo, o cristão testemunha que não é a riqueza material que dita as leis da existência, mas o amor. Deste modo, o que dá valor à esmola é o amor, que inspira formas diversas de doação, segundo as possibilidades e as condições de cada um.

 

6. Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma convida-nos a «treinar-nos» espiritualmente, nomeadamente através da prática da esmola, para crescermos na caridade e nos pobres reconhecermos o próprio Cristo. Nos Actos dos Apóstolos, conta-se que o apóstolo Pedro disse ao coxo que pedia esmola à porta do templo: «Não tenho ouro nem prata, mas vou dar-te o que tenho: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda» (Act 3, 6). Com a esmola, oferecemos algo de material, sinal do dom maior que podemos oferecer aos outros com o anúncio e o testemunho de Cristo, em cujo nome temos a vida verdadeira. Que este período se caracterize, portanto, por um esforço pessoal e comunitário de adesão a Cristo para sermos testemunhas do seu amor. Maria, Mãe e Serva fiel do Senhor, ajude os crentes a regerem o «combate espiritual» da Quaresma armados com a oração, o jejum e a prática da esmola, para chegarem às celebrações das Festas Pascais renovados no espírito. Com estes votos, de bom grado concedo a todos a Bênção Apostólica.

 

BENEDICTUS PP. XVI

" Bendito seja o Senhor que tanto nos ama"

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