Feliz ano 2008
O Senhor te proteja e te dê a Sua Luz.
UM SERENO ANO 2008
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O Senhor te proteja e te dê a Sua Luz.
UM SERENO ANO 2008
Mensagem de Natal do nosso Bispo D.António Francisco
O Natal cristão transporta sempre consigo o anúncio messiânico de uma grande alegria e de uma renovada esperança: “Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo, o Senhor” (Lc 2, 11).
Aqui se radica a fonte de toda a esperança cristã e a certeza de que a redenção da humanidade, desde sempre prometida e profetizada, se cumpria em Jesus, o Filho de Deus.
É dessa esperança que somos testemunhas, servidores e mensageiros.
É esta a certeza redentora que o mundo procura e precisa.
Que o Natal é necessário todos o sentimos e reconhecemos! As sociedades e as pessoas já não sabem nem podem viver sem Natal. Ele faz parte não só da sua matriz cultural mas também da sua identidade social e da sua dimensão religiosa. O Natal é uma espécie de força motriz onde as sociedades e os povos, as famílias e as pessoas vão procurar luz, energia, ânimo e esperança para acreditar que a vida tem sentido, o futuro é possível e o mundo pode e deve ser melhor.
Só assim se entendem as mensagens, as saudações, os gestos de proximidade, as distâncias vencidas, as ruas iluminadas, os presentes repartidos, os sinais de beleza distribuídos e os esforços para reunir e congregar famílias. Aí se inspiram os testemunhos exemplares do voluntariado generoso, por vezes heróico, e da partilha fraterna afirmada e vivida em tantos momentos do tempo de Natal.
Em época de assumida globalização, cumpre-nos oferecer o Natal ao mundo, anunciando o nascimento de Jesus, o Filho de Deus e Príncipe da Paz.
Os cristãos têm esse direito e devem assumir com alegria, serenidade e coragem, essa missão: fazer que o Natal de Jesus se renove e celebre no íntimo do coração humano, no ambiente sagrado da família e na liturgia festiva da comunidade, a fim de que o mundo acredite e a esperança de um futuro feliz para a humanidade se multiplique.
Multiplicar no mundo a esperança que nasce do Natal, qual estrela de Belém que ilumina caminhos de magos, de poderosos e de sábios ou voz de Deus que anuncia o nascimento de Jesus a pastores, a simples e a pobres, exige de nós abertura e generosidade para sermos no contexto concreto da nossa vida “ samaritanos da esperança”.
Também aqui, em tempo de Advento e de Natal, como nos recorda Bento XVI na sua recente Encíclica, os lugares de aprendizagem e de exercício de esperança são a oração, o agir e sofrer humanos e a perspectiva do encontro definitivo com Cristo.
É necessário desde já sabermos ler e viver o Natal à luz das bem-aventuranças e das obras de misericórdia. Só assim celebraremos Natal como discípulos de Cristo e “samaritanos da esperança”, no coração de uma civilização em mudança e no âmago de uma cultura em busca de fundamento, de sentido e de rumo.
Deus é a esperança do mundo. É deste Deus que o Natal deve falar. E da coragem e da verdade deste anúncio e deste encontro com a Pessoa e com o Acontecimento de Cristo devem nascer sonhos, decisões e gestos criativos de amor irmão com todos.
Levar Deus, em gestos de amor fraterno, em olhares serenos e em atitudes de ternura, de esperança e de bênção às crianças, aos jovens, aos doentes, aos idosos, aos pobres, à etnia cigana e aos estrangeiros, tão numerosos entre nós, é uma bela forma de celebrar o Natal de Cristo, vivo e ressuscitado.
Multiplicar a esperança é o milagre permanente que, hoje e sempre, se deve pedir aos cristãos, discípulos de Cristo, iluminados pela Palavra e alimentados pela Eucaristia que Ele nos deixou.
Neste ano pastoral em que a Diocese de Aveiro se volta com intenso desvelo para os mais pobres, realço os gestos diários de partilha fraterna e de cuidado atento das Florinhas do Vouga, Instituição Social Diocesana, junto dos sem-abrigo. Quero que eles sintam, também, o Bispo diocesano próximo e irmão. Estarei convosco e com os sem-abrigo na Ceia de Natal, para que neste gesto simples se multiplique o espírito samaritano que impele em formas tão belas e criativas os cristãos, as comunidades, as instituições e os movimentos apostólicos da Diocese a repartir o amor, a esperança e a fé.
Um Santo e feliz Natal.
Aveiro, 8 de Dezembro de 2007
D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro.
Os novos catecismos e as novas linguagens para o processo de iniciação cristã estiveram no centro da reflexão que pautou as Jornadas Nacionais de Catequistas. A necessidade de formação e o cuidado com a iniciação cristã foram pontos que, recentemente, Bento XVI pediu aos Bispos portugueses, para darem maior destaque. As novas linguagens e o ajuste a uma realidade em constante mudança foram temas imprescindíveis que não passam despercebidos ao clero nem a D. Anacleto Oliveira, Bispo auxiliar de Lisboa, que recorda o desafio lançado pelo Papa, na visita Ad limina. A revisão do processo de iniciação cristã vai no sentido de “contribuir para a formação de verdadeiros cristãos e fidelizar os catequizandos, depois de um processo de 10 anos de catequese e na sua condição de membros da Igreja”.
D. Anacleto não esconde que genericamente, o que se sente a nível nacional o abandono da prática religiosa de muitos jovens quando terminam o itinerário de iniciação cristã - alguns não a têm mesmo no final dos anos nesse caminho. Este é um alerta que “nos preocupa”, mas aponta que não deve ser generalizado pois “conhecemos experiências positivas e temos referência de comunidades onde isto se concretiza”.
A preocupação central na revisão dos catecismos foi “fazer dos encontros de catequese “verdadeiras vivências de fé”, explica o Bispo auxiliar. Partindo da experiência humana de vida dos adolescentes, da sociedade, do meio ambiente, das ansiedades e necessidades, “quisemos dar uma resposta a essas questões à luz da fé, para que as experiências sejam alimentadas pela Palavra de Deus, como uma proposta de interiorização e reflexão”. No final pretende-se que “este processo culmine num verdadeiro acto de fé, expresso na oração”, com incidências na vida, “resultando no compromisso de vida”. No final de cada tema, faz-se uma síntese para que “possam memorizar e servir para a o resto da vida”.
Os novos catecismos estão já a ser experimentados nas várias paróquias. Disso mesmo deram conta à reportagem do ECCLESIA os vários catequistas presentes nas Jornadas Nacionais sobre «Novos Catecismos - Nova Catequese - Novos Catequistas - "Para que acreditem e tenham vida"». A necessidade de constante formação para os catequistas foi apontada por alguns que já experimentaram as novas metodologias. As exigências são novas, mas para ambas as partes – catequistas e catequizando.
Maria Flores, catequista em Santiago do Cacém, aponta como principal benefício a maior ligação entre a família e a catequese. “Não estamos isolados da família. Há uma união, pois é essencial o contributo familiar na caminhada da fé”, explica.
Rui Silva da Cruz, da diocese de Coimbra, aponta que este processo de renovação da catequese era “necessário e urgente”, para que se retomassem os efeitos que a formação “não tem produzido nos últimos anos”.
Zita Varandas, da diocese de Vila Real, vê, nos novos catecismos, uma apresentação “mais explícita”. A renovação “é sempre importante”, para acompanhar “as mudanças da sociedade”. Da parte dos seus catequizandos do 10º ano, dá conta de uma maior adesão aos novos materiais.
O Pe. Hélder Fonseca, presente também nas jornadas para abordar o tema “Catequese e Transmissão na fé” aponta que esta formação é apenas “uma etapa na transmissão da fé”, não é a única, mas é fundamental.
Na sua exposição, o sacerdote reflectiu nas dificuldades e desafios que se colocam à transmissão da fé. A transmissão da fé, relacionada intimamente com a experiência pessoal de cada pessoa, concebida a partir da relação que tem unicamente com Deus e que, assim sendo apresenta diferentes especificidades mais difíceis de controlar. A transmissão de algo herdado encontra maiores barreiras, pois “o que vale actualmente é a novidade e não o que foi herdado”, aponta. Os destinatários, por sua vez, talvez não estejam preparados para “a oferta demasiado densa para a intensidade do momento que querem viver”.
O Pe. Hélder Fonseca recorda palavras de Bento XVI na Encíclica Deus Caritas Est quando afirmou que “o anúncio ou a transmissão da fé não surgem por uma questão ética ou ideológica, mas pelo contacto e comunhão com Jesus Cristo”. O sacerdote denuncia que a crítica que a comunicação social entendeu como tal, referindo-se às palavras do Papa aos bispos portugueses, afirma ser positiva “pois entende a iniciação cristã como uma necessidade e que não está restrita à celebração dos sacramentos, como até há algum tempo se via”.
Esta é uma crítica interna que vai de encontro à preocupação já manifestada. Perante os dados anunciados “devemos questionar os nossos métodos”. O Pe. Hélder Fonseca volta a frisar que a catequese é uma etapa nesse meio, mas só por si “é incapaz”.
Cristina Sá Carvalho, do departamento de Formação do Secretariado Nacional de Educação Cristã reflecte que a revisão da iniciação cristão é um processo que deve incluir as famílias, “pôr em cheque a evangelização na família”, pois indica “as famílias portuguesas precisam de ajuda”.
A responsável recorda as palavras do Papa, referindo-se à necessidade de rever processos de iniciação cristã, como uma “chamada de atenção mas com optimismo”. Se o mundo se altera constantemente “precisamos de saber trabalhar com criatividade”, aponta. Por isso, recorda as palavras do Papa como um estímulo.
Cristina Sá Carvalho denuncia a necessidade de trabalhar melhor o processo de desenvolvimento da fé das crianças, por isso aponta que para além dos 10 anos de catequese se deveria ter “mais três anos” correspondentes aos anos que antecedem a entrada na escola, onde as crianças “já mostram um desejo de Deus que não deveremos perder”.
Sobre os novos espaços de transmissão de fé, a responsável do departamento de formação admite que a paróquia continua a ser um sítio especial, mas há uma reflexão que se está a desenvolver “sobretudo nas grandes dioceses”, sobre os espaços que as pessoas procuram para celebrar a fé.
O facto de as comunidades de fé estarem a mudar “é um incentivo para encontrarmos outras linguagens”. A iniciação cristã propõe formar, em qualquer idade, pessoas bem estruturadas que possam viver uma vida normal na sociedade, mas “uma vida transformadora, de fé e esperança num mundo caótico, mas que pode recuperar”.
Os quatro volumes da adolescência estão já finalizados e a ser experimentados. Propostas que Cristina Carvalho indica “trazerem frescura”, irem ao encontro da “vocação do adolescente” e acrescenta ser uma proposta de catequese “mais ampla e profunda”. O primeiro ano está centrado num “despertar religioso”, uma questão que “sentíamos estar em falta”.
Os cinco volumes que faltam vão permitir a uma “educação sacramental mais profunda e mais vivida pela criança” – correspondentes ao segundo e terceiro anos. Na fase de pré adolescência, Cristina Carvalho aponta como prioridade a “estruturação do conhecimento da fé mas num sentido crítico”.
A linguagem foi um dos grandes pólos de atenção na preparação dos catecismos. As experiências estéticas, a variedade da linguagem tem um especial destaque e “ganham eco entre os catequizandos”. Sobre as metodologias, o núcleo central vai orientar a mensagem, mas são temas que podem ser abordados a partir dos problemas de hoje, pois, segundo Cristina Sá Carvalho, “o desafio do anúncio da fé é olhar para o mundo e para as dificuldades e transformá-las em oportunidades”.
fonte: Agência Ecclesia
"CEIA DE NATAL"
Programa:Eucaristia às 19h00 - animada pelo 4ºano de catequese20H00 - Concerto de Órgão por João Santos20h30 - Ceia de Natalsão nossos convidados a terceira juventude da nossa paróquia.Cada família levará a sua própria comida que será partilhadapor todos, sendo que constará de salgado, doce e bebida (levar prato,copo…)21h30 - Convivio e EncenaçõesDistribuição de lembranças às crianças e Adolescentesda Catequese.Sorteio das rifas de Natal.
Actividades:Recolha: roupas e alimentos - a entregar no ofertório na Eucaristia - dia 15 de Dezembro -19h00
CARTA ENCÍCLICA SPE SALVI DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI
AOS BISPOS, AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS, ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS SOBRE A ESPERANÇA CRISTÃ
Introdução
1. “SPE SALVI facti sumus” – é na esperança que fomos salvos: diz São Paulo aos Romanos e também a nós (Rm 8,24). A “redenção”, a salvação, segundo a fé cristã, não é um simples dado de facto. A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho. E imediatamente se levanta a questão: mas de que género é uma tal esperança para poder justificar a afirmação segundo a qual a partir dela, e simplesmente porque ela existe, nós fomos redimidos? E de que tipo de certeza se trata? in Agência Ecclesia ...»
Vigilia Imaculada ConceiçãoDia 7 de Dezembro (sexta -feira) - Eucaristia às 19h00Trazer uma Flor branca
Valor a vivênciar:
“Todo o homem é meu irmão?” – acolhimento fraterno.
Actividades:
Recolha: roupas e Brinquedos - a entregar no ofertório na Eucaristia do dia 9 de Dezembro -11h00
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